O caso de Portugal

    Num país laico, como Portugal, em que a maioria da sua população é de orientação religiosa cristã, rege-se pela palavra de Deus inscrita na Bíblia, segue maioritariamente o que Deus ordena " Não matarás". Também por isto é fácil compreender o número de familias que não considera a Eutásia como opção. Como tal  a morte tem perdido visibilidade, é excluída de práticas antigas, os familiares são afastados, as crianças não sabem o que é, os processos de luto são cada vez menos vividos e morre-se mais nos hospitais, no lar ou em casa dependente de cuidados.

    "O fazer de tudo que estiver ao nosso alcance para manter a vida", é o mais aceite na nossa sociedade, no entanto o acto de promover a morte antes do que seria de esperar, por motivo de compaixão e diante um sofrimento penoso e insuportável, sempre foi motivo de reflexão da nossa parte.

    Salvar, fazer uso dos meios, dos conhecimentos, dos dadores, de todos os recursos para manter a vida humana é lógico.

    Quando se fala de Eutanásia, as opiniões divergem, o debate assente e os extremos refutam com prós e contras, sendo a maioria o contra.